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FrozenGraveyard

FrozenGraveyard
Membro Honorário I
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1.Herói

Todo típico jogo de RPG, contém aquele herói que viaja pelo mundo atrás de cumprir seu destino. E para iniciar o projeto de um bom jogo, não devemos pensar diferente.

1.1 Mas por que iniciar pelo herói?
Muitos iniciam seus projetos pelos mapas, eventos, ou até mesmo pelo último estágio. Bem, cada um tem sua linha de pensamento. Mas convenhamos, é o herói quem vai passar por todos os mapas, que vai interagir pelo menos com a maioria dos eventos, que vai lutar com os inimigos, logo, todo o jogo tem de ser feito com base no herói, certo? Não é a toa que chamam ele de personagem PRINCIPAL.

1.2 O que é seu herói?
O tabu que rege os clássicos RPG’s é que o protagonista do game tem que ser um bravo guerreiro, que destrói os inimigos quase imortais, resgata uma princesa loira e que junta aliados pelo caminho, fora que ele geralmente só tem magias de restauração. Não se prenda a tradições! Pense naquele herói que pode atrair um bom roteiro, seja ele o corajoso guerreiro, o sábio mago, o jovem cavalheiro ou uma ágil mulher. Se quer uma excelente inspiração, veja os lendários jogos da era Super Nintendo, aquilo sim eram jogos...
Ah! Lá vai uma dica: o herói não precisa ser um só. Quem sabe ele morre no meio do jogo e seu pupilo, que o seguia a anos, resolve o vingar?

1.3 Quem é o teu herói?
Certamente seu personagem não é como os anões e brotam da terra. Ele tem uma história. O lugar que ele mora pode influenciar em como ele é, por exemplo: você não colocaria um rei em uma vila de dez habitantes, certo? Então pense: qual seu cargo no local, ele é um mero residente ou tem um cargo admirável? A idade dele, a família: ele tem ou não, e se tiver como ela é também? Seu interior: não existe um mago burro ou um viking medroso. Como ele foi parar onde ele está agora?
Pense como se fosse um crítico, que está avaliando seu jogo severamente.

1.4 A magia existe em teu mundo?
Um dos tópicos que devem ser bem analisados é a questão da magia, pois ela faz uma enorme diferença no game. Os projetos mais baseados em ficções, geralmente trazem a magia como um sangue extra que cada um de nós temos, já os mais conservadores ou que seguem histórias reais ou antigas, muitas vezes não trazem tal característica, pois se não ele perderia sua integridade.
Mas o negócio é você: muitas vezes pelo herói ser o herói, e por isso estar do lado da justiça, muitos o assemelham com o “bonzinho” e dão ele somente magias de cura. Fugir um pouco desse lema é bacana, quem sabe ele não poderá usar magias para sair de alguma enrascada?
A magia também abre um leque de bons rumos para suas histórias: seres que foram renascidos, alguém querendo dominar o mundo pelas trevas, almas mágicas que vagam pelo planeta, enfim.

1.5 Quem é seu herói mesmo?
Ninguém é anônimo pelo mundo, daí eu lhe pergunto: qual é o nome do seu herói?
O nome pode ser baseado no seu próprio nome, aí você já entra de vez no projeto, hein? Mas assim como o personagem em si, o nome tem que ter um histórico: por que esse nome? Uma profecia, de um dragão que vagou pelo mundo a muitos anos, do pai que morreu frente a um inimigo, etc.
Muitas dessas questões parecem, ou às vezes até são mesmo, à toa, mas é preciso que se colha o máximo de informações para que seu jogo saia com todo sentido possível, que a história chegue a comover o público com tal complexidade, e que de uma hora para a outra você não fique sem o que inventar, pois nada se encaixa mais no que você quer, e que o game não fique monótono, certo?
É para isso que é necessário um roteiro, que é o nosso próximo assunto.

Créditos vão ao King Gerar

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